Trump propõe ao Congresso um novo sistema de imigração "baseado no mérito"

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De  Nelson Pereira
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O presidente norte-americano Donald Trump propôs esta terça-feira ao Congresso um novo sistema de imigração “baseado no mérito”, evocando o exemplo de países como o Canadá e a Austrália e atacando com

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O presidente norte-americano Donald Trump propôs esta terça-feira ao Congresso um novo sistema de imigração “baseado no mérito”, evocando o exemplo de países como o Canadá e a Austrália e atacando com insistência os imigrantes ilegais.

O presidente declarou a intenção de “abandonar o atual sistema de imigração pouco qualificada e substituí-lo por um sistema baseado no mérito”, que permitirá, na sua opinião, “economizar muito dinheiro.”

“Fazendo finalmente cumprir as nossas leis de imigração vamos aumentar os salários, ajudar os desempregados, economizar milhões de dólares e tornar as nossas comunidades mais seguras para todos”, defendeu Tump, acrescentando que “O actual sistema está desatualizado, reduz os salários para os trabalhadores mais pobres e coloca uma grande pressão sobre os contribuintes. O Canadá, a Austrália e muitas outras nações têm um sistema de imigração baseado no mérito”.

O presidente norte-americano frisou a sua determinação em lutar contra a imigração ilegal, que fez questão de associar à criminalidade, e anunciou a criação de um organismo consagrado às vítimas de crimes cometidos por imigrantes ilegais.

“De acordo com dados do Ministério da Justiça, a grande maioria dos indivíduos condenados por terrorismo e crimes relacionados com o terrorismo, desde 9 de setembro de 2001, eram pessoas vindas de fora do nosso país”, sublinhou o presidente republicano, salientando que “Não é compaixão, mas imprudência, permitir a entrada descontrolada de pessoas vindas de lugares onde não existe um sistema de verificação adequado.”

Segundo Trump, “a única solução a longo prazo” para resolver crises humanitárias como as dos refugiados é que essas pessoas “possam regressar em segurança” aos seus lugares de origem.

O presidente norte-americano reiterou ainda a sua intenção de aprovar novas medidas que substituam a ordem executiva, atualmente suspensa por decisão de instâncias judiciais, que proibia a entrada nos Estados Unidos a cidadãos de sete países de maioria muçulmana e a todos os refugiados.

Trump anunciou também estar a preparar “uma reforma tributária histórica” que visa baixar os impostos das empresas e garantir um “alívio fiscal massivo” à classe média, e pediu união entre o Partido Democrata e o Republicano para avançar com legislações como a substituição do programa de saúde Obamacare.

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