Turquia: Erdogan irascível após anulação de comícios na Alemanha e Holanda

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O presidente turco fustigou a decisão de Berlim de anular três comícios de campanha sobre o referendo turco em território alemão.

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O presidente turco fustigou a decisão de Berlim de anular três comícios de campanha sobre o referendo turco em território alemão.

Recep Tayyip Erdogan não poupou críticas às autoridades do país que acusou de “albergarem terroristas do PKK” curdo.

O chefe de Estado acusou igualmente um jornalista alemão detido recentemente no país de ser um “espião” e um “agente dos separatistas curdos”, durante uma intervenção pública em Istambul.

“Eles precisam de ser julgados em tribunal por apoiar o terrorismo, a situação é tão óbvia. E agora perguntam-nos, ‘porque é que estão a tocar neste assunto?’. Eles que esperem que isto é só o início. Vamos revelar tudo o que fizeram, caso a caso, em várias reuniões internacionais”, ameaçou Erdogan.

De visita à Tunísia, a Chanceler alemã Angela Merkel, limitou-se a descartar qualquer intervenção do governo na decisão que inflama um novo capítulo de tensão entre os dois países.

As autoridades locais alemãs tinham anulado os três comícios, oficialmente, por criarem problemas de segurança e de logística.

Em paralelo, a Holanda considerou “indesejável” a realização de uma ação de campanha em Roterdão.

Pelo menos dois ministros do atual governo turco deveriam participar nos eventos, favoráveis à expansão dos poderes do presidente, o tema do referendo de 16 de abril.

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