Artistas que transformam os traumas em obras de arte

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A galeria S2 da Sotheby’s, em Londres, presta homenagem a duas artistas plásticas que transformaram os seus traumas em obras de arte.

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A galeria S2 da Sotheby’s, em Londres, presta homenagem a duas artistas plásticas que transformaram os seus traumas em obras de arte.

Louise Bourgeois e Yayoi Kusama viveram eventos traumáticos e ambas tentaram sublimá-los através da arte. Os seus percursos dolorosos acabaram por permitir a exploração de novos caminhos artísticos.

“A Louise Bourgeois fez uma psicanálise durante 30 anos. Kusama sofria de alucinações, tinha visões de pontos, o que a perturbava muito. Para ambas, a arte era uma forma de ultrapassar os traumas. Elas tentavam criar obras e dominar os seus medos e traumas através da criação”, sublinhou Emma Baker, curadora da exposição.

A vida das duas artistas foi afetada pela guerra, a primeira guerra mundial, no caso de Louise Bourgeois, a segunda guerra, no caso de Kusama. Ambas mudaram-se para Nova Iorque para seguir uma carreira artística.

“As duas obras são marcadas por formas repetitivas, protuberâncias e formas fálicas. Alguns motivos repetem-se, não são os mesmos para cada uma delas, mas, a repetição ocorre nos dois casos e ambas lidam com o corpo e com as formas orgânicas”, afirmou Marina Ruiz Colomer, co-curadora da exposição.

A franco-americana Louise Bourgeois faleceu em 2010, aos 98 anos. A artista japonesa Yayoi Kusama tem 87 anos e continua a trabalhar.

A exposição pode ser visitada na Galeria S2 da Sotheby’s, em Londres, até 13 de abril.

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