Erdogan denuncia "práticas nazis" após anulação de comícios na Alemanha

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De  Rodrigo Barbosa com AFP
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O presidente turco comparou a “práticas nazis” a decisão de vários municípios alemães de proibirem a realização de comícios em apoio ao “sim” no referendo de abril para reforçar os poderes de Recep Ta

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O presidente turco comparou a “práticas nazis” a decisão de vários municípios alemães de proibirem a realização de comícios em apoio ao “sim” no referendo de abril para reforçar os poderes de Recep Tayyip Erdogan.

Num evento de campanha em Istambul, o chefe de Estado turco afirmou que essas “práticas não são diferentes das dos nazis”, acrescentando que “pensava que a Alemanha tinha renunciado há muito [a essas práticas], mas parece que estava enganado. Dá lições de democracia, mas impede que os ministros deste país possam ir lá exprimir-se”.

Num outro comício, ao fim do dia de ontem, Erdogan dizia que “se quiser”, vai ele próprio “à Alemanha” defender as suas ideias.

Vários líderes europeus defenderam a proibição dos comícios nos seus territórios a favor do “sim” no referendo turco, entre os quais o chanceler austríaco. Christian Kern apelou a “uma resposta coletiva da União Europeia para impedir esses eventos de campanha”.

Apesar das interdições, que Berlim precisou serem da responsabilidade dos municípios e não do Estado federal, o ministro turco da Economia participou este domingo num comício da diáspora turca em Leverkusen. A Alemanha é casa para um milhão e meio de eleitores turcos.

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