Sofia Goggia: "a ninja italiana das neves"

Sofia Goggia: "a ninja italiana das neves"
De  Euronews
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Bem vindos a Gravity.

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Bem vindos a Gravity. Antes de chegar à Coreia do Sul, Sofia Goggia já tinha tido vários momentos de sucesso, mas nunca tinha conquistado uma prova da Taça do Mundo. A esquiadora italiana corrigiu esta falta, e logo duas vezes seguidas, na pista onde vão decorrer os próximos Jogos Olímpicos.

Conhecida como “a ninja italiana das neves” depois de ter vencido o Downwill, Sofia Goggia impôs-se também no super gigante na pista sul-coreana de Jeaongseon. Uma vitória ainda mais celebrada tendo em conta a qualidade das rivais na especialidade.
Goggia, este fim-de-semana, mostrou que é capaz de fazer mais que segundos e terceiros lugares e colocou as italianas na liderança provisória por equipas.

A apenas quatro centésimas de diferença ficou a norte-americana Lindsey Vonn. A esquiadora está a recuperar a forma, depois de ter estado lesionada e ter regressado às pistas em janeiro. As boas prestações começam a aparecer mas este fim-de-semana não foram suficientes para superar Sofia Goggia.

2nd today! Best result of the season for me in SG! Finally getting things on track and finding my way forward. Excited for finals in Aspen!

— lindsey vonn (@lindseyvonn) 5 de março de 2017

O terceiro lugar do pódio foi conquistado por Ilka Stuhec. A eslovena ficou a 51 centésimas da italiana. Stuhec está no bom caminho para conquistar o Globo de Cristal da especialidade, quando falta apenas disputar-se o supergigante de Aspen, dentro de duas semanas, para encerrar a temporada.

Segredos para a prova de Gigante

A próxima prova do calendário, o gigante de Squaw Valley, na sexta-feira, com Tessa Worley a poder garantir o Globo de Cristal da especialidade. No setor masculino, já não há surpresas, Alexis Pinturault já não consegue recuperar da desvantagem para Marcel Hirscher. Vejamos quais são os segredos de um bom esquiador de gigante.

Tessa Worley explica que “o gigante é uma questão de timing. É preciso conseguir encadear as curvas de forma limpa, mas também é preciso ser o mais eficaz possível e tentar encadear todas as curvas do início ao fim. Se o conseguirmos fazer, não perdemos tempo e passamos todas as portas o mais rápido possível”.

Já Alexis Pinturault defende que “para se ser um bom “gigantista” é preciso ser-se explosivo porque isso permite-nos reduzir significativamente o nosso ângulo de viragem. É preciso ter boa endurance porque as mangas são cada vez mais longas, podem chegar ao 1m30. É preciso fazê-las duas vezes, por isso é preciso ter um bom pulmão!”.

Matt, uma famíla de esquiadores

Na família Matt, conhecemos Mario, campeão olímpico em Sotchi e duas vezes campeão do mundo de Slalom. O irmão mais novo, Michael segue-lhe as pisadas e abriu o palmarés me Kranjska Gora.

2nd today! Best result of the season for me in SG! Finally getting things on track and finding my way forward. Excited for finals in Aspen!

— lindsey vonn (@lindseyvonn) 5 de março de 2017

Michael Matt quer entrar na alta roda do esqui e começou da melhor forma na estância de Kranjska Gora. O austríaco de 23 anos, em condições pouco ideais, conseguiu impôr o melhor esqui e ficar à frente do italiano Stefano Gross e do alemão Felix Neureuther.

O irmão mais novo de Mario Matt deixou também para trás o atual rei do esqui alpino.
Marcel Hirscher terminou na quarta posição, mas foi suficiente para arrecadar o 14º Globo de Cristal. Na classificação da Taça do Mundo de Slalom, o principal adeversário Henrik Kristoffersen foi eliminado na primeira manga, perdendo a hipótese de lutar pelo título.
Já na vespera, Hirscher tinha garantido a conquista do sexto Globo de Cristal consecutivo, um feito inédito na história do Esqui Alpino. Agora só lhe falta um título olímpico para completar uma carreira recheada de glória.

O sabor de uma vitória em casa

Há alguma coisa melhor para um desportista que vencer em casa? Nada! Jure Kosir pôde dizê-lo quando venceu o slalom de Kranjska Gora, em casa, em 1999.

Campeão do mundo de Super-G no escalão de junior, Jure Kosir tornou-se depois num especialista no slalom. Brilhou durante a temporada 93-94, trazendo para a Eslovénia, que acabava de se tornar independente, a primeira vitória na Taça do Mundo em Madonna di Campiglio e uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Lillehammer. Cinco anos mais tarde, a 6 de janeiro de 1999, triumfa em Kranjska Gora.

Com o dorsal número um nas costas, foi o autor do melhor tempo na primeira manga e na segunda, conseguiu bater o antigo campeão olímpico Thomas Stangassinger por 26 centésimos de segundo. Uma vitória muito festejada pelo esquiador e por todos os que assistiram ao momento

Voltamos a ver-nos no próximo domingo, para o penúltimo Gravity da temporada. Terminamos este programa com as melhores imagens do fim-de-semana. “It’s Snowtime!”

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