EUA: Nova versão do decreto sob imigração não convence

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De  Nara Madeira
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A nova versão do decreto sobre imigração, assinada pelo presidente dos EUA, continua a cruzada contra países de maioria muçulmana, mas de forma mais ligeira.

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A nova versão do decreto sobre imigração, assinada pelo presidente dos EUA, continua a cruzada contra países de maioria muçulmana, mas de forma mais ligeira.

O Iraque saiu da equação e as pessoas com autorização de residência, detentoras do chamado “green card”, e de vistos válidos podem viajar para o país.

Permanecem excluídos, fora destas exceções, os cidadãos de seis países: Irão, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen:

“O presidente está a tentar manter os americanos seguros e sabemos que esses seis países não estão em condições de impedir os seus próprios cidadãos de tentarem sair. Portanto, é normal que durante um curto período de tempo, talvez 120 dias, como sugerido, garantamos que as nossas políticas estão a ser cumpridas, para que façamos um bom trabalho no processo de controlar as pessoas que entram no nosso país”, adiantou o senador republicano, Mike Round.

O grupo de advogados voluntários, que em janeiro decidiu ir para os aeroportos ajudar, com as questões legais, os emigrantes que chegavam ao país, depois do primeiro veto de Trump, continuam a discordar da decisão do chefe de Estado norte-americano:

“A minha maior preocupação, em relação a esta disposição, é que é direcionada, especificamente, a indivíduos inocentes que não têm nenhuma ligação com o terrorismo ou que não representam um risco, e isso está a prejudicar pessoas comuns, que viajam para este país por razões legítimas”, explicou a advogada Yesenia Villasenor.

Em frente à Casa Branca dezenas de pessoas manifestaram-se contra a decisão de Trump banir a entrada de muçulmanos, de alguns países, nos EUA.

People gathered at the San Diego airport to let the world know that they stand by our Muslim community. #MuslimBan#NoBanNoWallNoRaids. pic.twitter.com/9A9Kn7OwJY

— San Diego ACLU (@sdACLU) 7 de março de 2017

As organizações de direitos cívicos continuam a condenar a decisão. Para a União Americana das Liberdades Cívicas, “A única forma de corrigir (..) o bloqueio aos muçulmanos” é acabar com ele.

A crowd is growing outside of the White House. Glad to see so many signs recycled from recent protests— we can't do this without you. pic.twitter.com/VWGMYCeo6q

— ACLU National (@ACLU) 6 de março de 2017

LUSA, AP

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