O Havai foi o primeiro estado dos EUA a avançar, judicialmente, contra o decreto de Donald Trump que impede a entrada no país de cidadãos de seis países de maioria…
O Havai foi o primeiro estado dos EUA a avançar, judicialmente, contra o decreto de Donald Trump que impede a entrada no país de cidadãos de seis países de maioria muçulmana.
Os advogados deste estado apresentaram a ação, num tribunal federal em Honolulu, na quarta-feira.
O Havai tinha já tomado iniciativa idêntica contra o decreto inicial, mas a ação tinha sido suspensa:
“No final de contas, o que temos é ainda uma proibição geral contra a entrada de pessoas que são de diferentes nações. Antes eram sete. O maior problema é que essa ordem discrimina pessoas com base na sua nação de origem, ou na sua religião”, explica o Procurador-geral do Havai Doug Chin.
Para as autoridades do Havai, onde 20% dos trabalhadores são estrangeiros, o documento prejudica a população muçulmana deste estado, o turismo e os estudantes vindos de outros países.
Os opositores ao veto do presidente dos Estados Unidos, dizem que mudou a linguagem, saiu um país, o Iraque, mas o conteúdo mantém-se, basicamente, o mesmo.
A nova ordem executiva, que encerra, temporariamente, o programa de refugiados dos Estados Unidos, não se aplica a viajantes que já tenham vistos.
O decreto afeta pessoas do Irão, Síria, Somália, Sudão, Iémen e Líbia.