Colômbia e Cazaquistão apostam na Feira de Turismo de Berlim (ITB)

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Na Feira de Turismo de Berlim, a Colômbia tenta capitalizar com o acordo de paz e o Cazaquistão espera aproveitar a organização da Expo 2017 para atrair mais turistas.

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Numa época em que a segurança é uma das preocupações principais dos turistas, a Colômbia tenta capitalizar com o acordo que pôs fim a décadas de guerra civil e apostou forte na Feira de Turismo de Berlim, um dos maiores certames do setor.

Em 2016, o país sul-americano bateu recordes: recebeu 3,5 milhões de visitantes, um aumento de 15% em relação ao ano anterior.

Segundo Julián Guerrero-Orozco, vice-presidente da PROCOLOMBIA, entidade que promove o turismo e o investimento estrangeiro no país, “estão em curso grandes e positivas transformações”. O número de visitantes está a “crescer quase três vezes acima da média internacional”. Portanto, “agora é o momento de visitar a Colômbia”, conclui.

A insegurança e a instabilidade política são temas que preocupam turistas e operadores. Mas, mesmo com alguns mercados a perderem visitantes por causa disso, os organizadores esperam que se realizem negócios no valor de 7 mil milhões de euros nos cinco dias da Feira de Turismo de Berlim. É que, se uns destinos estão a perder visitantes, outros estão apenas a começar a desenvolver o seu potencial.

É o caso do Cazaquistão, até agora praticamente desconhecido em termos turísticos, mas que quer aproveitar a realização da Expo 2017 para atrair turistas. E, para isso, Astana promete isentar de visto os que quiserem visitar a exposição mundial, que arranca em julho.

Para uma responsável pela promoção da Expo 2017, Rosa Assanbayeva, “infelizmente, muitos turistas ainda não ouviram falar do Cazaquistão. Portanto, a exposição será uma oportunidade única para mostrar ao mundo um novo destino turístico”.

Mesmo sem ser conhecido, o país da Ásia Central, rico em recursos naturais, afirma ter recebido sete milhões de turistas no ano passado e conta acolher mais cinco milhões, este ano, só por causa da Expo.

Se alguns países bateram recordes de visitantes, como também foi o caso de Portugal, outros viram os turistas fugirem por causa da insegurança. Foi o caso da Turquia que, no ano passado, perdeu 10 milhões dos habituais 35 milhões de turistas que acolhia anualmente.

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