Ativistas neozelandeses de proteção dos animais estão em polvorosa, indignados com a morte de um cão no aeroporto de Auckland.
Ativistas neozelandeses de proteção dos animais estão em polvorosa, indignados com a morte de um cão no aeroporto de Auckland.
O animal, um braco francês de dez meses, chamado Grizz, estava treinado para detetar explosivos e foi morto por um atirador da polícia.
Grizz andou fugido durante três horas, obrigando à suspensão dos voos no aeroporto. Segundo Peter Clark, um especialista em aviação, a polícia agiu por imperativos de segurança:
“Qualquer animal ou objeto que se encontre no perímetro exterior e possa chegar à pista principal levanta questões de segurança e constitui um perigo. Se uma aeronave de menores dimensões o atingisse as consequências poderiam ser dramáticas.”
Para os ativistas da proteção dos animais, a polícia deveria ter recorrido a dardos tranquilizantes:
“Não parece credível que tenha sido a única alternativa, pois não ouvi referências a armas tranquilizantes. O animal foi caçado durante algumas horas e teria sido possível”, disse Hans Kriek, da organização animal SAFE.
O incidente forçou o adiamento de 16 voos domésticos e internacionais.