Cimeira do G20 enfrenta com dificuldades o protecionismo de Washington

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A reunião de ministros das Finanças do G20 começou com um simpósio à porta fechada.

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Com Lusa

A reunião de ministros das Finanças do G20 começou em Baden-Baden, na Alemanha, com um simpósio à porta fechada em que participaram peritos de todas as delegações.

No final, o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, disse que no primeiro encontro não se falou de protecionismo.

O debate sobre a política comercial do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a tensão nas relações internacionais devido à situação em países como a Turquia e a Rússia deverão interferir na agenda da presidência alemã do G20.

O novo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, participa pela primeira vez na reunião do G20.

Deverá ainda manter encontros bilaterais com vários homólogos.

A primeira reunião bilateral decorreu na quinta-feira ao final da tarde com o ministro Schäuble.

Ambos tentaram dissipar os receios em torno de uma guerra comercial entre Estados Unidos e União Europeia (UE).

Os encontros bilaterais marcaramo primeiro dia da cimeira. De tarde, tem lugar a primeira sessão de trabalho sobre o ritmo de crescimento da economia mundial, com um novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

A segunda sessão de trabalho será dedicada à situação geral da economia e haverá outra centrada no denominado “pacto com África”, que a presidência alemã apontou como uma das suas prioridades, em resposta à crise migratória.

Ao grupo do G20 pertencem Estados Unidos, China, Índia, UE, Indonésia, Brasil, Rússia, México, Japão, Alemanha, Turquia, França, Reino Unido, Itália, África do Sul, Coreia do Sul, Argentina, Canadá, Arábia Saudita e Austrália. A Espanha assiste à reunião como convidada.

Os países do grupo representam cerca de 84% da população mundial e aproximadamente 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global.

Na reunião de Baden-Baden participam ainda representantes de várias instituições internacionais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional

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