Tillerson quer maior pressão de Pequim sobre Pyongyang

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De  Nelson Pereira
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A China pede cabeça fria ao secretário de Estado norte-americano face à Coreia do Norte, com Rex Tillerson a aterrar em Pequim depois de ter avisado Pyongyang que uma intervenção militar é uma das opç

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A China pede cabeça fria ao secretário de Estado norte-americano face à Coreia do Norte, com Rex Tillerson a aterrar em Pequim depois de ter avisado Pyongyang que uma intervenção militar é uma das opções que Washington tem em cima da mesa.

Alarmado com os recentes testes com mísseis balísticos norte-coreanos, Tillerson quer um maior envolvimento de Pequim:

“Tive com o ministro dos negócios chineses Wang uma longa conversa sobre a Coreia do Norte e e o ministro Wang reiterou a posição assumida pela China desde há muito quanto a uma península coreana sem armas nucleares.

Trocámos impressões e compartilhamos a perceção de que as tensões na península são atualmente bastante elevadas e que as coisas chegaram a um nível bastante perigoso.

Comprometemo-nos a fazer todo o possível para evitar a eclosão de qualquer tipo de conflito e observámos que há vários passos que podemos fazer. O ministro Wang concordou em trabalharmos juntos para ver se conseguimos fazer com que o governo de Pyongyang aceite alterar o curso, corrigir a rota e afastar-se do desenvolvimento das suas armas nucleares.”

Pequim declara estar a fazer todo o possível para travar as ambições nucleares de Pyongyang, mas afirma recear que um eventual colapso do regime origine um conflito na fronteira e um afluxo de refugiados.

Na sexta-feira, o presidente americano Donald Trump escreveu no twitter: “A Coreia do Norte está a portar-se muito mal e a China não está a ajudar”.

North Korea is behaving very badly. They have been “playing” the United States for years. China has done little to help!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 17 mars 2017

Uma mensagem que revela uma estratégia: ao ameaçar a Coreia do Norte com uma resposta militar, Washington quer provavelmente forçar Pequim a aceitar o reforço das sanções contra Pyongyang.

A tensão entre Pequim e Washington a propósito da construção das ilhas artificiais chinesas no Mar do Sul da China, deixa ao govero chinês pouca margem de manobra para se esquivar a uma eventual reivindicação americana de apoio a um endurecimento das sanções contra o regime norte-coreano.

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