Companhias reagem à proibição de dispositivos eletrónicos a bordo

Companhias reagem à proibição de dispositivos eletrónicos a bordo
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De  Patricia Cardoso com Reuters, AFP, Lusa
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A companhia Turkish Airlines implementa a partir desta sexta-feira a proibição de levar computadores portáteis e outros dispositivos eletrónicos na bagagem de…

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A companhia Turkish Airlines implementa a partir desta sexta-feira a proibição de levar computadores portáteis e outros dispositivos eletrónicos na bagagem de cabina. Mas o governo turco revela estar em negociações para retirar a companhia e o aeroporto de Istambul das listas norte-americana e britânica.

Huseyin Muftouglu, porta-voz do ministério turco dos Negócios Estrangeiros, afirmou: “Os nossos esforços continuam para excluir o aeroporto de Istambul da proibição. Continuamos com as negociações não só com os Estados Unidos mas também com o Reino Unido, que implementa uma medida semelhante”.

Para não perder clientes entre os ricos homens de negócios do Médio Oriente, clientes, a Emirates oferece um novo serviço gratuito: os passageiros podem usar os dispositivos eletrónicos até ao embarque. Os aparelhos são depois recolhidos antes da descolagem e colocados no porão.

A proibição não se aplica a todas as companhias.

Tim Clark, presidente da Emirates, interroga-se: “Espero que possamos ultrapassar isto e que o governo dos Estados Unidos a um dado momento suavize a proibição, porque, se a proibição é específica para os países e aeroportos mencionados, tenho de ser honesto, não compreendo porque é que não teria aplicação mundial”.

A proibição, por alegado risco terrorista, aplica-se a voos diretos de companhias de sete países árabes e da Turquia e a uma dezena de aeroportos.

No meio da polémica, a Royal Jordanian Airlines, via Twitter, sugere 12 coisas que pode fazer a bordo quando não se tem computador.

#RJ Be smart be #jordanian !!! pic.twitter.com/mg774bHtrr

— مطقع (@m6agge3) 23 de março de 2017

A proibição, segundo os peritos, vai pesar sobre a rentabilidade das companhias aéreas visadas. Estas correm o risco de perder clientes, em especial, entre os homens de negócios que tendem a viajar em primeira classe nas companhias do Golfo.

A medida poderá também fazer aumentar as despesas com indemnizações com aparelhos eletrónicos perdidos, destruídos ou roubados.

Quem vai perder também são as zonas comerciais dos aeroportos. O operador “duty free” do aeroporto do Dubai estima que poderá perder dois milhões de dólares este ano.

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