Eleições legislativas antecipadas na Bulgária

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Mais de 12.000 colégios eleitorais da Bulgária abriram portas este domingo para as eleições legislativas antecipadas, as terceiras em quatro anos. Os quase 7 milhões de búlgaros têm até às 20h, hora local, para escolher entre os 20 partidos e alianças para formar o novo parlamento.

É pouco provável que um só partido consiga uma maioria para governar sozinho.
O ex-primeiro-ministro Boiko Borisov, líder do conservador Cidadãos pelo Desenvolvimento Europeu da Bulgária tem como principal rival a candidata do Partido Socialista (BSP), Kornelia Ninova. As sondagens mais recentes davam uma ligeira vantagem aos conservadores, com 31,2% dos votos, na frente dos socialistas (28,1%).

“Votei pela mudança, pela segurança nas nossas fronteiras e casas, pela justiça, educação para todas as crianças, pelo acesso aos cuidados de saúde para todos, sem pressões para as pequenas e médias empresas, mais emprego e melhores salários”, garantiu Kornelia Ninova depois de votar.

Estas eleições estão a ser marcadas pelo aumento da tensão entre a Bulgária e a Turquia: Sofia acusa Ancara de interferir na política interna búlgara ao enviar turcos étnicos búlgaros para votar, mas Ancara diz que Sofia está a pressionar a minoria que vive no país. Depois de votar, Boiko Borisov garantiu que “se os búlgaros decidirem que nós devemos governar vamos ter a oportunidade de falar muito sobre a Turquia nos próximos dias. Muitas coisas foram feitas pela Europa e pela Turquia para manter a paz e a segurança. Estas ações tiveram um efeito desastroso para a Bulgária”.

A minoria turca na Bulgária inclui cerca de 700.000 pessoas (entre 10% a 13% da população), uma herança da prolongada soberania otomana nos Balcãs. Perto de 200.000 turcófonos de origem búlgara e dupla nacionalidade vivem ainda na Turquia, e um terço participa regularmente nas eleições búlgaras.

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