Ex-presidente sul-coreana em prisão preventiva por suspeita de corrupção

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De  Nelson Pereira com Yonhap, AFP, Reuters
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O Ministério Público tem agora vinte dias para apresentar uma acusação formal e levar Park Geun-hye a julgamento

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A ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye foi presa na madrugada desta sexta-feira, hora local, após um tribunal de Seul ter aprovado a sua detenção preventiva por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção que provocou a sua destituição.

A ex-presidente foi interrogada durante nove horas no Tribunal Distrital Central de Seul, antes de conhecer a ordem de prisão emitida pelo gabinete do procurador-geral. O Ministério Público tem agora vinte dias para apresentar uma acusação formal e levar Park Geun-hye a julgamento.

Oo procuradores encarregados de investigar o caso receavam que a ex-presidente destruisse provas e por isso pediram, na segunda-feira, a detenção de Geun-hye pelos crimes de corrupção, coacção, abuso de poder e fuga de segredos de Estado. Park incorre numa pena superior a dez anos de prisão.

O caso remonta a meados de 2016, quando foi revelado que uma amiga e confidente de Geun-hye, Choi Soon-sil, que nunca ocupou nenhum cargo oficial, tirou partido da influência de Geun-hye para obter cerca de 70 milhões de dólares de grandes empresas sul-coreanas.

O escândalo levou o parlamento a afastar a presidente em dezembro, pondo termo à imunidade de Park Geun-hye. O Tribunal Constitucional confirmou em 10 de março a destituição da chefe de Estado.

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