Putin: Alteração climática não é consequência da atividade humana

Putin: Alteração climática não é consequência da atividade humana
De  Nelson Pereira
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"O aquecimento começou na década de 1930", disse Putin no fórum sobre o Ártico em Arkhangelsk, na Rússia

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O presidente russo, Vladimir Putin, não concorda que a alteração climática seja consequência da atividade humana. Uma opinião que defendeu no fórum sobre o Ártico em Arkhangelsk, na Rússia. “O aquecimento começou na década de 1930”, disse Putin.

Estas declarações do presidente russo surgem após Donald Trump ter assinado, na terça-feira, um decreto que ordena a revisão de uma medida-chave de Barack Obama sobre o clima, que exigia à indústria reduções drásticas nas suas emissões de gases de efeito estufa.

Vladimir Putin disse também que espera encontrar-se com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em julho durante a cimeira do G20 em Hamburgo ou na Filândia, se Helsínquia decidir organizar este ano uma reunião do Conselho do Ártico.

O chefe de Estado russo disse ainda que Moscovo está pronto a colaborar com a nova administração americana no combate contra o Daesh na Síria:

“Sentimos que os nossos parceiros americanos estão interessados ​​em desenvolver esta cooperação, é um bom sinal. Esperamos que venha a abranger outras regiões do mundo, incluindo o Árctico.
Não há dúvida de que temos algo em comum: a luta contra o terrorismo internacional, um objetivo que o presidente Trump fez muito bem em identificar e que nós apoiamos”, disse.

Preservar o Ártico

O presidente da Islândia, Gudni Johannesson, lembrou a importância de preservar o Oceano Ártico:

“Embora tenhamos diversificado a nossa economia e o turismo nos traga benefícios, continuamos a depender dos recursos marinhos. O oceano tem para nós uma importância vital. Na realidade, tem uma importância vital para toda a humanidade “, disse Johannesson.

Segundo o embaixador norte-americano na Rússia, John Tefft, os Estados Unidos pretendem cooperar com a Rússia para alcançar a regulação do tráfego marítimo no Ártico.

A extensão de gelo polar dos oceanos Ártico e Antártico atingiu mínimos recordes a 13 de fevereiro, tendo perdido o equivalente a uma área maior do que o México, informou na semana passada a agência espacial norte-americana.

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