Lituânia teme ataque relâmpago russo

Lituânia teme ataque relâmpago russo
De  Nara Madeira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Os serviços de contra inteligência da Lituânia dizem que a Rússia tem os meios necessários para atacar, em 24 horas, qualquer país Báltico.

PUBLICIDADE

Os serviços de contra inteligência da Lituânia dizem que a Rússia tem os meios necessários para atacar, em 24 horas, qualquer país Báltico.

Lituânia, Letónia e Estónia, anexadas pela União Soviética em 1940, têm mostrado preocupação desde a anexação da península da Crimeia pela Rússia, em 2014:

“A prioridade da Rússia é fortalecer as suas capacidades no Ocidente e a região de Kaliningrado permanece inalterada. Eles orientam-se de acordo com a velocidade de reação militar e de dissuasão. A Rússia seria capaz de iniciar uma ação militar contra os Estados Bálticos em 24-48 horas”, afirmou Remigius Baltrenas, o responsável pela entidade militar lituana.

Na sua avaliação anual, relativa a ameaças, a Lituânia diz que Moscovo tem hoje um potencial que não tinha antes, o que dificulta a resposta da NATO, em termos de mobilização de tropas, no imediato.

Sobre esta acusação a Rússia diz que não ela tem fundamento e que reflete um sentimento antirrusso.

Moscovo iniciou, no ano passado, exercícios militares em Kaliningrado. Na altura, e face às críticas, afirmou estar a posicionar-se em resposta ao envio de tropas da NATO para a região.

Este ano, a Aliança Atlântica está a mobilizar cerca de mil soldados, para cada país Báltico e Polónia, que se juntam aos pequenos contingentes de tropas americanas já estacionadas na região.

Lituânia, Letónia e Estónia fazem hoje parte da Aliança Atlântica e da União Europeia.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Zelenskyy condena falta de calendário preciso para adesão à NATO

Motorista de táxi morto pelas forças russas em Kherson, 12 feridos em Mykolaiv

Jornalista americano Evan Gershkovich está detido há um ano na Rússia