Refugiados continuam a ser recolocados a conta-gotas

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De  Isabel Marques da Silva
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A euronews visitou uma família síria que vive em Diekirch, no Luxemburgo, desde janeiro, depois de ter beneficiado do processo de recolocação de refugiados na União Europeia. Pertencem aos 10% que for

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A euronews visitou uma família síria que vive em Diekirch, no Luxemburgo, desde janeiro, depois de ter beneficiado do processo de recolocação de refugiados na União Europeia.

A guerra na Síria destruiu a vida organizada da família em Daara, onde Ali geria um restaurante e a mulher era professora. Partiram com os dois filhos adolescentes depois de terem perdido outro filho num tiroteio.

“O meu filho foi morto há três anos e meu sobrinho morreu cerca de oito meses depois do meu filho. O meu filho tinha 16 anos e meio, o meu sobrinho tinha 21. Os sírios são pessoas muito gentis e procuram uma nova oportunidade de vida. Não fiquem contra eles, tentem lidar com eles, dialogando para entenderem porque é que tiveram de deixar o seu país”, disse Ali Alfauori.

Esta família teve de recorrer a contrabandistas e depois passou 11 meses num campo de refugiados na Grécia, onde conheceu uma eurodeputada socialista holandesa, Kati Piri.

“A Europa deve ser um lugar de abertura, que recebe quem nos procura através de vias legais, para que não recorram aos contrabandistas. Pode-se fazer a verificação das identidades e mostrar o nosso lado mais humanitário. A União Europeia deve receber os refugiados mais vulneráveis, mas ainda não o faz suficientemente”, disse Kati Piri.

Desde o final de 2015, apenas 10% dos 160 mil refugiados previstos no programa de recolocação foram abrangidos.

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