Depois dos ataques com mísseis por parte dos EUA a uma base militar síria, em comunicado conjunto os aliados do governo de Assad descreveram-nos como sendo uma agressão contra a…
Depois dos ataques com mísseis por parte dos EUA a uma base militar síria, em comunicado conjunto os aliados do governo de Assad descreveram-nos como sendo uma agressão contra a Síria.
“Semelhantes ataques são uma agressão não apenas contra a Síria, mas também contra a Rússia. Durante o ataque os americanos não sabiam se os nossos cidadãos estavam lá ou não. Esta situação pode levar pelo menos a uma repetição da “Crise dos Mísseis de Cuba” que quase encaminhou o mundo para uma guerra nuclear”, disse Mikhail Yemelyanov.
Os ministros das Relações Exteriores da Rússia e dos Estados Unidos devem reunir-se esta semana em Moscovo. O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, questionou as intenções da Rússia na Síria, dizendo que não conseguiu impedir Damasco de levar a cabo um ataque com armas químicas: “Claramente são os atuais aliados de Bashar al-Assad, deviam ter uma influência maior no presidente sírio e nas suas decisões de usar armas químicas – para que não utilize ataques químicos. Espero que a Rússia pense cuidadosamente na sua aliança com Bashar al-Assad porque cada vez que acontece um horrível ataque, a Rússia tem um certo nível de responsabilidade”.
A Turquia, que veio apoiar os ataques dos EUA, juntou-se às críticas à Rússia. O ministro das Relações Exteriores disse ao seu homólogo russo que Moscovo não conseguiu evitar as violações no cessar-fogo sírio.
O presidente iraniano Rouhani criticou Donald Trump por atacar a Síria sem o apoio da ONU – e criticou outros países por apoiarem o ataque dos EUA.