A Coreia do Norte volta a desafiar os Estados Unidos com o lançamento de um novo míssil, horas antes do início de uma ronda diplomática norte-americana por vários países aliados da…
A Coreia do Norte volta a desafiar os Estados Unidos com o lançamento de um novo míssil, horas antes do início de uma ronda diplomática norte-americana por vários países aliados da Ásia.
Washington afirma que o engenho de médio-alcance, exibido durante uma parada ontem em Pyongyang, teria explodido cinco segundos após o lançamento.
A administração norte-americana fala hoje de um consenso mundial, que inclui a China, aliada de Pyongyang, sobre a ameaça do programa militar do regime comunista.
De visita a Seul, o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, garantiu o apoio incondicional à Coreia do Sul:
“Sob a liderança de Donald Trump, a nossa determinação nunca foi tão forte. O nosso compromisso com esta aliança histórica com a Coreia do Sul nunca foi tão forte. E com a vossa ajuda e a de deus, a liberdade vai prevalecer nesta península”.
A visita de Pence coincide com o envio do porta-aviões norte-americano Carl Vinson para o mar do Japão, após as ameaças de represálias de Seul e de Tóquio.
O vice-presidente norte-americano deverá igualmente discutir a instalação de um escudo anti-míssil sobre a península da Coreia.
Mas, apesar das manobras militares e ameaças verbais, fontes em Washington sublinham o novo fracasso militar de Pyongyang e parecem apostar antes de mais na diplomacia.
Trump lembrou esta tarde, na sua conta Twitter, a importância do papel da China, depois de ter ameaçado agir unilateralmente sem uma posição forte de Pequim.