Israel ameaça alimentar à força os 1.300 grevistas da fome palestinianos

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O governo israelita rejeita negociar com os mais de 1.

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O governo israelita rejeita negociar com os mais de 1.300 prisioneiros palestinianos, em greve da fome desde segunda-feira.

O ministro da Segurança Interna, Gilad Erdan, rejeitou qualquer discussão sobre as condições de detenção dos presidiários, afirmando tratarem-se de, “terroristas e assassinos que têm o que merecem”.

O ministro da Justiça, Ayelet Shaked, ameaçou, por seu lado, recorrer à lei que autoriza os responsáveis prisionais a alimentar à força os grevistas da fome.

Segundo o porta-voz da diplomacia israelita, Emmanuel Nahshon:

“Estamos já em discussões com estes prisioneiros e eles não têm qualquer razão para realizarem este protesto, nós temos um diálogo com eles. Se querem melhores condições só têm que apresentar as exigências ou pedidos às autoridades israelitas que decidirão se é necessário ou não modificar algo”.

As autoridades prisionais israelitas tentam, desde ontem, pôr termo ao protesto depois de terem transferido vários grevistas da fome para outros estabelecimentos.

O irmão de um presidiário afirma:

“Os prisioneiros não estão a pedir muito, apenas o mínimo em termos dos direitos previstos em todas as prisões do mundo árabe e dos países estrangeiros, como ter acesso a um telefone público e a visitas regulares dos familiares, tratam-se de direitos legítimos”.

O presidente da autoridade palestiniana, Mahmoud Abbas, apelou à comunidade internacional para que “salve a vida dos grevistas da fome”, quando milhares de palestinianos se manifestaram em Gaza e na Cisjordânia em solidariedade com os detidos.

A greve da fome ocorre num momento em que 6.500 prisioneiros palestinianos se encontram nas cadeias israelitas, 500 dos quais detidos de forma extra-judicial, sem passarem pelos tribunais.

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