E.U.A. querem conter ambições nucleares do Irão

E.U.A. querem conter ambições nucleares do Irão
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Numa rara declaração a jornalistas, Rex Tillerson apontou o dedo às aspirações nucleares do Irão e comparou-o à Coreia do Norte.

PUBLICIDADE

Apenas um dia depois de afirmar ao Congresso que o Irão está a cumprir o acordo nuclear conseguido em 2015, o secretário de estado Rex Tillerson deixou claro que, em última análise, o acordo não impedirá o Irão de se tornar numa potência nuclear.

Tillerson fez uma rara declaração aos jornalistas esta quarta-feira, apontando o dedo às ambições nucleares do Irão e ao apoio dado a forças anti-americanas no Médio Oriente, deixando clara a ideia de que o Irão representa uma ameaça: “Os indícios são claros: as acções provocadoras do Irão ameaçam os Estados Unidos, a região e o mundo. Como disse no início, a administração Trump está no momento a rever detalhadamente a política face ao Irão. Assim que tivermos as nossas conclusões, abordaremos os desafios que o Irão representa com clareza e convicção.”

Secretary Tillerson: “An unchecked #Iran has the potential to travel the same path as North Korea.” https://t.co/G7OZY6Zde7

— Department of State (@StateDept) April 19, 2017

Tillerson declarou ainda que um Irão não controlado poderia tomar o rumo da Coreia do Norte, para além de agravar conflitos como os do Iemen, Síria, Iraque e Líbia. Quanto ao acordo nuclear feito em 2015 pela administração Obama, Tillerson afirmou que tinha conseguido ganhar um curto período de tempo mas que ignorava outras acções iranianas desestabilizadoras.

Mesmo estando a cumprir o acordo de 2015, o Irão tem de ser controlado nas suas ambições nucleares, diz Rex Tillerson. O secretário de estado americano compara o Irão à Coreia do Norte.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Homem imolou-se no exterior do tribunal onde Donald Trump está a ser julgado

Trump recebeu presidente polaco em Nova Iorque para reunião "amigável"

Processo de seleção do júri promete atrasar julgamento de Trump