A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa colocou a Turquia numa lista de países sob monitorização.
O fantasma da fraude paira sobre o referendo do dia 16, na Turquia, que reforçou os poderes do presidente Recep Tayyip Erdoğan.
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa colocou a Turquia numa lista de países sob monitorização, depois das acusações de irregularidades, em especial a aceitação de boletins de voto não carimbados.
A decisão do Conselho da Europa, com sede em Estrasburgo, foi já criticada pelo chefe da diplomacia turca, Mevlüt Çavuşoğlu, que considera esta “uma decisão injusta, tomada com motivações políticas”.
O Conselho de Estado, mais alta instância jurídica da Turquia recusou um recurso do principal partido da oposição a pedir uma recontagem, eliminando os boletins não carimbados e um adiamento do anúncio dos resultados definitivos, o que deve acontecer dentro de poucos dias. Os resultados preliminares apontam para uma vitória do “sim”, por 51,4%. Foi um referendo organizado em pleno estado de emergência, oito meses depois da tentativa de golpe de Estado contra Erdoğan.