Paris responsabiliza al-Assad por "ataque químico" em Idlib

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Ministério dos Negócios Estrangeiros francês afirma ter provas de que gás sarin, fabricado em laboratório Sírio, foi utilizado no ataque.

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Com AFP

O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, deu a conhecer aos media, esta quarta-feira, um relatório dos serviços secretos franceses que responsabiliza o Governo de Bashar al-Assad em relação ao ataque com armas químicas levado a cabo em Khan Cheikhun.

Morream, no ataque, 87 pessoas, incluidas mais de 30 crianças.

“O método tem a marca do regime (sírio) e é por isso que podemos atribuir-lhe a responsabilidade pelo ataque”, disse o ministro francês dos Negócios Estrangeiros.

Paris diz não ter qualquer dúvida quanto à utilização de agentes químicos.

O relatório foi produzido com recurso a análises científicas realizadas no terreno pelas autoridades francesas e permite, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, afirmar com toda a a certeza de que o agente químico utilizado foi produzido por laboratórios sírios.

Três dias depois do ataque, o exército dos Estados Unidos lançou um ataque contra uma base aérea do exército de Damasco.

Utilização de armas químicas “irrefutável” para a OIAC.

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OIAC/OPCW) concluiu, dia 19 de abril, que a utilização de gás sarin em Khan Cheikhun era irrefutável.

Posição igualmente defendida pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido e pela Turquia.

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