Foi há 80 anos que a pequena cidade de Guernica, no país Basco, era atingida por uma bomba alemã.
Foi há 80 anos que a pequena cidade de Guernica, no país Basco, era atingida por uma bomba alemã. Oito décadas depois fez-se um minuto de silêncio e depositou-se uma coroa de flores de George Steer, o jornalista inglês que contou ao mundo a história deste massacre.
Foi também à 80 anos que Pablo Picasso agarrou neste mote para pintar aquela que se transformaria no expoente máximo do seu trabalho, a obra Guernica, pintada para a Exposição Internacional de Paris.
O Museu Rainha Sofia, onde o quadro está exposto desde 1992, tem uma programação especial para marcar a data. Para o curador da mostra a obra continua atual:
“O Guernica tornou-se, e de alguma forma continua a ser usado, em diversos contextos, como uma forma de pensamento no que diz respeito à natureza da morte por bombardeamentos”, explicou Timothy James Clark.
“Piedade e terror em Picasso – O caminho para Guernica”, a exposição, pode ser visitada, em Madrid até setembro deste ano.