Transportadoras do Médio Oriente com olhos postos no mundo

Transportadoras do Médio Oriente com olhos postos no mundo
De  Euronews com Reuters, AP, euronews
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As restrições impostas pela administração norte-americana quanto a viagens e ao transporte de dispositivos eletrónicos no interior de aviões com destino aos Estados Unidos foram um dos temas que domin

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As restrições impostas pela administração norte-americana quanto a viagens e ao transporte de dispositivos eletrónicos no interior de aviões com destino aos Estados Unidos foram um dos temas que dominou a feira Internacional de Turismo no Médio Oriente que termina esta sexta-feira no Dubai.

O número de passageiros de voos de longo curso que chegou aos Estados Unidos caiu 4.3% no primeiro trimestre do ano.

A redução foi reconhecida pela Qatar Airways que adiantou que os números ainda não são significativos.

Referindo-se à proibição em curso de transporte de dispositivos eletrónicos, eis o comentário do presidente da transportadora.

“Existem incertezas quanto a certas categorias de passageiros que estão preocupados sobre por que razão não podem levar consigo os seus computadores portáteis. A administração norte-americana criou um problema de perceção relativamente à segurança que, na minha opinião, não era necessário”, adiantou Akbar Al Baker, presidente da companhia.

A maior transportadora do Médio Oriente, a Emirates, registou uma queda de 4,3% no número de passageiros que pretendem voar para os Estados Unidos.

Reagindo à redução, a Emirates anunciou a intenção de diminuir o número de voos para os Estados Unidos e explorar outros destinos de viagem enquanto parte do seu programa de expansão.

“Estamos a voar para 12 destinos nos Estados Unidos. No ano passado transportámos mais de 55 milhões de passageiros. Existe procura elevada e as perspetivas de crescimento são boas. E continuamos a seguir o nosso plano de expansão”, afirmou Adel Al Redha, vice-presidente executivo da Emirates.

Várias companhias aéreas norte-americanas acusam as transportadoras rivais do Médio Oriente de beneficiarem de subsídios estatais para a expansão das suas redes criando assim distorções no mercado. As companhias contudo negam que tal seja verdade.

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