Venezuela anuncia saída da Organização de Estados Americanos enquanto protestos continuam nas ruas.

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De  Luis Guita
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Novos confrontos entre a oposição e a polícia venezuelana registaram-se, quarta-feira, em Caracas.

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Novos confrontos entre a oposição e a polícia venezuelana registaram-se, quarta-feira, em Caracas.

As autoridades confirmaram a morte de mais uma pessoa, elevando para 27 o número de mortos nos protestos contra o Governo, desde o início de abril.

Venezuela to quit OAS regional bloc: government https://t.co/60HzkrnJeCpic.twitter.com/bueUF9q8TJ

— FRANCE 24 (@FRANCE24) April 26, 2017

Entretanto, a ministra venezuelana de Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, anunciou que, a partir desta quinta-feira, a Venezuela iniciará a saída oficial da Organização de Estados Americanos (OEA).

Segundo a ministra, há um grupo de países da OEA que pretende prejudicar o Presidente Nicolás Maduro e a revolução bolivariana.

.DrodriguezVen</a> accuses govts of opposing Bolivarian Revolution: "History will condemn the actions of govts that threaten our great country" <a href="https://t.co/nYOPNVhSuU">pic.twitter.com/nYOPNVhSuU</a></p>&mdash; teleSUR English (telesurenglish) April 26, 2017

“São ações dirigidas por um grupo de países mercenários da política para restringir o direito ao futuro, do povo da Venezuela, o direito a viver tranquilamente”, frisou.

O anúncio da retirada da Venezuela surge após a OEA aprovar a convocação de uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros para analisar a crise política na Venezuela.

Ao finalizar a votação da convocação da reunião, o embaixador permanente da Venezuela na OEA, Samuel Moncada, condenou a realização da reunião extraordinária, para debater sobre assuntos internos venezuelanos, sublinhando que Caracas não aceitará uma “tutelagem” de nenhum organismo.

#Ahora Pdte. NicolasMaduro</a>: ¡Necesito que los estudiantes NO le fallen a la historia! Viva el amor y que viva la vida. <a href="https://twitter.com/hashtag/PatriaJovenPorLaPaz?src=hash">#PatriaJovenPorLaPaz</a> <a href="https://t.co/6fxWnCdf9F">pic.twitter.com/6fxWnCdf9F</a></p>&mdash; Vicepresidencia Vzla (ViceVenezuela) April 26, 2017

Em Caracas, no encerramento de uma marcha de apoio ao Governo, quarta-feira, o Presidente Nicolás Maduro apelou à paz.: “esta gente da oposição não quer a paz. Eles estão num beco sem saída. Querem arrastar-nos todos por essa ribanceira. A direita quer levar toda a Venezuela para o seu caminho de violência e ódio. E nós, vamos com eles? (A multidão grita, “Não!”)

ONU y CIDH rechazan agresiones a periodistas y censura informativa en Venezuela https://t.co/0sgXFCudjnpic.twitter.com/mUafMKzrwc

— Descifrado (@descifradocom) April 26, 2017

A censura sentida sob o governo de Maduro levou a ONU e a Comissão Inter-americana de Direitos Humanos (CIDH) a emitirem, quarta-feira, um comunicado conjunto condenando a censura oficial, o bloqueio de espaços informativos, a detenção e ataques a jornalistas na Venezuela.

“Exortamos o Governo da Venezuela a libertar de imediato todos os detidos por exercerem o jornalismo e os seus direitos de opinião e expressão”, explica o comunicado, que dá conta de que pelo menos 12 jornalistas terão sido detidos pelas autoridades venezuelanas.

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