Gregos vivem 1° de Maio em greve geral contra novas medidas de rigor orçamental

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Na Grécia, o 1° de Maio é marcado, uma vez mais, por uma greve geral de 24 horas, para além dos habituais desfiles de milhares de trabalhadores nas ruas.

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Na Grécia, o 1° de Maio é marcado, uma vez mais, por uma greve geral de 24 horas, para além dos habituais desfiles de milhares de trabalhadores nas ruas.

Segundo a polícia, cerca de 10 mil pessoas percorreram as ruas de Atenas; 3.500 sairam à rua em Salónica.

Uma vez mais os gregos protestam contra as novas medidas de rigor orçamental negociadas em troco de novas tranches do empréstimo internacional ao país.

O secretário-geral da associação dos pensionistas diz que participam nesta luta histórica do dia 1° de Maio contra as políticas do governo e contra os partidos que querem ver concluída a revisão do acordo de resgate. “Esta revisão só serve para destruir as pessoas e os reformados”, afirma.

O governo aceitou em abril realizar mais 3,6 mil milhões de economias, que vão afetar as reformas em 2019 e aumentar os impostos em 2020. Medidas que deverão ser aprovadas durante o mês de maio pelo parlamento e que deixam os gregos muito agastados:
“Os trabalhadores devem aproveitar a ocasião. Não deviam erguer bandeiras internacionais que são contra os respetivos interesses, deviam lutar de uma forma organizada para tentarem repôr tudo aquilo que perderam e deviam aproveitar a ocasião para tomarem o poder”, defende este manifestante.

Os manifestantes concentraram-se frente ao parlamento, em Atenas, para exigir ao governo que não ceda às pressões dos credores.

Mas o governo está de mãos atadas. A Grécia precisa que o acordo seja alcançado o mais depressa possível, para receber novas tranches do empréstimo, já que tem sete mil milhões de euros a pagar aos credores até julho.

Os sindicatos prometem uma nova greve geral para o dia 17 de maio em protesto contra as medidas previstas na revisão do acordo.

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