Hamas aceita Estado palestiniano com as fronteiras de 1967

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O Hamas anunciou, na segunda-feira, que aceita um Estado palestiniano circunscrito às fronteiras de 1967.

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O Hamas anunciou, na segunda-feira, que aceita um Estado palestiniano circunscrito às fronteiras de 1967.

As alterações no programa político foram apresentadas pelo líder do movimento islamista palestiniano Khaled Meshaal, em Doha, no Qatar, onde está exilado.

A conferência de imprensa foi transmitida, em direto, para a Faixa de Gaza, controlada há mais de dez anos pelo Hamas.

O documento refere que o movimento aceita “a criação de um Estado palestiniano inteiramente soberano e independente nas fronteiras de 4 de junho de 1967 – anteriores à ocupação israelita da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e de Jerusalém Oriental.

Hamas says it supports transitional Palestinian state along 1967 borders: https://t.co/ilIw7uHt6epic.twitter.com/LKVKgLteuC

— Reuters World (@ReutersWorld) May 1, 2017

Nas ruas da Cisjordânia, os residentes consideram a nova política como uma tentativa do Hamas de moderar a sua posição.

“No último discurso Khaled Meshaal tentou abrir um canal com Israel. Sente-se que quer dizer a Israel: ‘por favor, aceite-nos, negocie connosco’. O discurso do Hamas não era assim antes e, em geral, está mais fraco”, afirma um cisjordano.

Para o analista político, Ali Jarbawi, o Hamas está a tentar reentrar no jogo das negociações internacionais: “existem fatores internos e externos que levaram o Hamas a suavizar as suas posições, a modernizar as suas perspetivas, a tornar-se uma parte preocupada com os fóruns internacionais ao invés dos fóruns internos”

No documento, o Hamas refere que não reconhece o Estado de Israel, e que a capital do Estado Palestiniano será Jerusalém.

O Governo israelita já classificou o novo documento do movimento como “mentiroso”.

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