Diretor do FBI recusa influência no resultado das presidenciais do ano passado

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James Comey defendeu as decisões tomadas em relação à investigação a Clinton e ao alegado papel da Rússia nas eleições.

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Com agências

Foi com muita determinação que James Comey, diretor do FBI, defendeu a decisão de reabrir uma investigação à então candidata Democrata às presidenciais dos EUA de novembro do ano passado Hillary Clinton, no chamado caso dos emails, ainda que os Democratas insistam em que tal medida lhes custou a presidência.

James Comey compareceu, durante quatro horas, perante uma Comissão do Senado (Câmara alta) dos Estados Unidos, defendendo todas as suas decisões de forma apaixonada:

“Penso que foi uma situação péssima. Fico um pouco mal-disposto ao pensar que podemos ter, de alguma forma, tido algum impacto nas eleições, mas, honestamente, penso que não alteraria o resultado. Teria sido catastrófico para o FBI, mas não só”, disse o diretor do FBI.

A Comissão quis também saber porque se manteve o FBI em silêncio sobre as informações relativas a um possível papel da Rússia na vitória de Donald Trump nas eleições.

Recusando-se a entrar em detalhes, o diretor do FBI disse achar que a Rússia constitui, no entanto, “a maior ameaça no mundo”, se tivermos em conta “as suas intenções e as suas capacidades”.

O diretor do FBI tem estado na mira dos Democratas por não ter revelado a linha de investigação sobre as atividades de Moscovo antes das eleições presidenciais de novembro, tal como fizera em relação à investigação dos emails de Clinton, quando foi secretária de Estado.

Clinton disse, horas antes da audiência, que a decisão de Comey fez com que perdesse as eleições.

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