As duas vidas de João Paulo II

As duas vidas de João Paulo II
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De  Nara Madeira
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João Paulo II passaria por uma das maiores provações da sua vida a 13 de maio de 1981. 60 anos depois da primeira aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos portugueses, e no momento em que esta era relembrada, em Fátima, o Papa na Praça de São Pedro, no Vaticano, era baleado por um membro de um grupo de extrema-direita. Esteve entre a vida e a morte mas sobreviveu disse, na altura, que graças à proteção de Nossa Senhora de Fátima.

Mehmet Ali Agca, o turco que o baleou ficou detido em Itália. Converteu-se ao catolicismo depois da visita de João Paulo II. Cumpriu mais 10 anos de prisão na Turquia, saiu em 2010.

Cerca de um ano depois, a 12 de maio de 1982, o papa visita o Santuário de Fátima, em Portugal, para agradecer a Nossa Senhora. Durante a procissão das velas, o padre espanhol Juan Fernandez Krohn, que acreditava que João Paulo II era agente secreto da União Soviética, tentou romper a barreira de segurança e matá-lo. A polícia portuguesa evitou o pior.

Foi condenado a seis anos e meio de prisão em Portugal, cumpriu metade. Deixou o Sacerdócio. O Papa perdoou-o. Acabou refugiado na Bélgica.

Pouco falou com os meios de comunicação social desde então. Chegou a admitir sentir-se feliz por não ter matado João Paulo II mas acrescentando não se arrepender de ter tentado fazê-lo.

Em, 1920 Jacinta Marto, uma das pastorinhas de Fátima, profetizava, um atentado contra o Papa. Dizia ter visto “setas, balas, uma língua de fogo e sangue a derramar-se nas vestes do Papa”, relato guardado mais de meio século na Santa Sé.

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