Ativistas gay detidos em Moscovo

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De  Euronews
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A polícia russa deteve cinco ativistas dos direitos cívicos, quando estes se preparavam para entregar uma petição contra a perseguição de homossexuais na Chechénia.

Os dois homens e três mulheres foram presos frente à procuradoria-geral, em Moscovo, acusados de organizar uma manifestação não autorizada.

Os ativistas tinham reunido mais de 400 mil assinaturas para exigir uma investigação aos casos de detenção forçada, tortura e assassínio de homossexuais.

Segundo um ativista:

“A polícia acabou de violar as leis e o direito de recurso junto das autoridades que é garantido tanto pela lei russa como pela legislação internacional”.

O caso, denunciado pelo jornal russo Novaya Gazeta, tinha levado organizações humanitárias e mesmo políticos como Angela Merkel a pedirem a Moscovo que abra um inquérito às alegações.

Segundo o jornal, dezenas de homossexuais teriam sido sequestrados pelas autoridades e detidos arbitrariamente numa prisão nos arredores de Grozny. Pelo menos três homens teriam sucumbido a sessões de tortura, alegadamente levadas a cabo na instalação.

As autoridades chechenas, suspeitas de cumplicidade com a vaga de repressão homofóbica, rejeitam as acusações, depois de garantirem, “a inexistência de homossexuais” na república do Cáucaso.

Vladimir Putin tinha pedido, na semana passada, a abertura de um inquérito ao que considerou, no entanto, serem “rumores”.

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