Transportadora Aérea de Angola encerra escritório em Paris

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De  Euronews
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TAAG acrescentam em comunicado que a respetiva venda de bilhetes em Lisboa passará a ser feita em exclusivo na loja do aeroporto "Humberto Delgado", na Portela.

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A TAAG, Linhas Aéreas de Angola, anunciou esta segunda-feira o encerramento do escritório na avenida Franklin Roosevelt de Paris, em França. A companhia angolana anunciou ainda que a respetiva venda de bilhetes em Lisboa vai passar a ser feita apenas na loja do aeroporto “Humberto Delgado”, na Portela.

De acordo com uma nota da companhia estatal angolana, o edifício administrativo que tem no centro de Lisboa, na Avenida Brasil, “deixará de oferecer serviços de reservas e emissão de bilhetes”, alargando, por isso, o funcionamento da loja no aeroporto para o mesmo efeito. O novo horário da loja vai prolongar-se aos fins da semana, com abertura às 07:00 horas e encerramento às 23:00.

Na mesma informação, a TAAG refere que encerrou o escritório em Paris, tendo nomeado para a capital francesa um agente geral de vendas, o grupo privado “Discover the World”, adianta a agência angola press (ANGOP), especificando a morada da nova representação da TAAG em Paris como 82, Taitbout 75009, Paris.

De acordo com a TAAG, as rotas para Portugal são as mais lucrativas, sendo apresentadas como ‘premium’ e contando no mapa de voos da companhia com 11 ligações por semana para Lisboa e três para o Porto.

A companhia registou em 2016 um prejuízo líquido de cerca de 14 milhões de dólares (12,8 milhões de euros), contra os 175 milhões de dólares (160,1 milhões de euros) de 2015.

A redução significativa dos prejuízos deve-se, segundo informação de dezembro último, à poupança de custos no valor de 70 milhões de dólares (64 milhões de euros), no âmbito do Plano de Negócios para poupar 100 milhões de dólares (91,5 milhões de euros) até 2019.

“Durante o decorrer deste ano [2015], a TAAG focou a sua atenção em todos os detalhes de custos que estão sob seu controlo e com sucesso notável, onde as poupanças alcançadas falam por si mesmas”, refere o comunicado.

Os bons resultados alcançados são ainda justificados com o aumento de consciência pela companhia do dinheiro que gasta e na melhoria dos sistemas e processos para o controlo dos custos “de forma a evitar desperdícios”.

A falta de divisas no país resultou também no aumento das vendas em moeda nacional, registando-se um crescimento de 16 por cento, de 55 mil milhões de kwanzas (305 milhões de euros) para 64 mil milhões de kwanzas (355 milhões de euros).

Texto: Lusa (PVJ)
Edição: Francisco Marques

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