EUA acusam Síria de "assassinatos em massa" em prisão

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Os Estados Unidos acusam a Síria de cremar milhares de prisioneiros assassinados nos últimos anos e exortaram a Rússia a fazer pressão sobre o seu aliado para pôr fim a estes “assassinatos em massa”. A situação acontece num crematório criado num complexo prisional a norte de Damasco, onde a sobrelotação prisional faz dezenas de mortos, diariamente, como explica um responsável do Departamento de Estado norte-americano para os assuntos do Médio Oriente:

“O regime mantém até 70 prisioneiros por cela, em Sednaya, celas que têm capacidade para 5 pessoas. Segundo várias fontes o regime é responsável por matar cerca de 50 detidos por dia, em Sednaya. Os Estados Unidos declararam, muitas vezes, que estão chocados com as atrocidades que foram realizadas pelo regime sírio e essas atrocidades foram cometidas, aparentemente, com o apoio incondicional da Rússia e do Irão”, afirmou Stuart Jones, responsável do Departamento de Estado norte-americano para os assuntos do Médio Oriente.

A organização Human Rights Watch acusou o regime sírio de ter enforcado 13.000 pessoas, entre 2011 e 2015, nesta prisão, denunciando uma “política de extermínio”, considerada “crime de guerra” e “contra a Humanidade”. Já a Amnistia Internacional, num relatório, estimava que “entre 5.000 e 11.000 pessoas” tinham sido “mortas em Saydnaya entre 2011 e 2015”. Damasco nega esta informação.

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