Reino Unido: Impacto do ataque de Manchester nas legislativas

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Após o ataque no final de um concerto em Manchester, no Reino Unido, a conservadora Theresa May e o rival trabalhista Jeremy Corbyn concordaram em suspender, temporariamente, a campanha para as legislativas antecipadas.

O Professor de Ciência Política na London School of Economics Michael Bruter analisa a situação: “Quando há ataques terroristas, isso tem tendência a fortalecer os partidos extremistas e a fortalecer partidos políticos de direita. O elemento mais indireto é que estes ataques costumam criar uma certa rutura na campanha. A campanha está a ser interrompida num momento em que o Partido Conservador estava a perder liderança, a questão é se esta interrupção lhes vai permitir apagar a dinâmica negativa. Poderia voltar à questão da segurança: uma liderança forte é o enquadramento que Theresa May tem tentado dar à campanha desde o início. O seu principal argumento foi a estabilidade, precisamos de uma forte maioria, de um governo forte e, de certa forma, o ataque terrorista é o tipo de argumento que ela vai usar.”

O atentado suicida no final do espetáculo de Ariana Grande, na Manchester Arena, provocou pelo menos 22 mortos. A primeira-ministra britânica, Theresa May já condenou o ataque. A campanha foi suspensa como sinal de respeito para com as famílias das pessoas envolvidas no ataque. O Daesh assumiu esta manhã a autoria do atentado.

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