É o segundo dia consecutivo de bombardeamentos sobre campos ligados à Al-Qaeda na Líbia Oriental.
A resposta firme do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi que se iniciou na sexta-feira, horas depois do atentado a peregrinos coptas que matou 29, incluindo crianças.
O Estado Islâmico reivindicou o atentado este sábado e al-Sisi reforçou o aviso feito antes: mais 3 ataques aéreos sobre Derna, Líbia Oriental.
#Egyptian military is continuing #airstrikes against military camps outside of country – State Television pic.twitter.com/o340gxqX1y
— Asharq Al-Awsat Eng (@aawsat_eng) May 27, 2017
Derna tem um historial de militância islamista e foi a primeira presença do Estado Islâmico na Líbia em 2014.
A acção foi vista no Cairo como a resposta adequada aos ataques violentos contra a minoria cristã no Egito e que puseram o país em estado de emergência desde abril.
Yahia Ez Eldien, antigo gerente agora reformado, acha que uma retaliação ao extremismo islamista era necessária face à injustiça dos ataques à comunidade cristã: “O objectivo dos terroristas é dividir o Egipto em dois países, um cristão e outro muçulmano. Esta gente é ateia e nós somos crentes em Deus, não está certo.”
Azab Shehata, condutor, aprova a reação do governo egípcio: “O que o exército egípcio e a força aérea egípcia fizeram foi apreciável, uma reação rápida. Isso trouxe algum alívio às pessoas.”
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito entregou uma carta ao Conselho de Segurança das Nações Unidas informando que os ataques eram um ato legítimo de auto-defesa.
UN Security Council observes a moment of silence for the victims of the terrorist attack in Minya pic.twitter.com/FdnrRnes6p
— Egypt MFA Spokesman (@MfaEgypt) May 27, 2017
Os funerais dos cristãos egípcios mortos quando seguiam num autocarro em Minya, a sul do Egito, prosseguem.