Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revela dados económicos do primeiro trimestre de 2017 e evolução em linha dá esperança ao país.
O Brasil registou, pela primeira vez desde o final de 2014, uma melhoria económica, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em um por cento no primeiro trimestre deste ano em linha com o final do ano passado.
A coordenadora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, Rebeca de La Rocque Palis, reconhece que “o crescimento” do primeiro trimestre “até expressivo num certo sentido”, mas lembra que o mesmo ocorreu “contra uma base reduzida”. “Estivemos durante oito trimestres consecutivos em queda”, recordou a responsável do IBGE, na expetativa do que “vai acontecer daqui para a frente.”
#IBGE: depois de oito trimestres em queda em relação ao trimestre anterior, #PIB cresce 1,0% no 1º tri de 2017 https://t.co/bMCvlqG24Vpic.twitter.com/ltAtsxStfN
— IBGE Comunica (@ibgecomunica) 1 de junho de 2017
Apesar dos sinais positivos revelados sobretudo pelo setor agrícola, com um crescimento neste primeiro trimestre na ordem dos 13,4 por cento, em termos homólogos (comparação com o mesmo período do ano passado) o PIB do Brasil recuou 0,4 por cento.
#IBGE: no 1º tri de 2017 #PIB cai 0,4% em relação ao 1º tri de 2016 https://t.co/bMCvlqG24V
— IBGE Comunica (@ibgecomunica) 1 de junho de 2017
Com o país mergulhado também em recorrentes escândalos envolvendo os chefes de Estado, que têm provocado tumultos sociais e políticos, a economia do Brail enfrenta a pior recessão da história. Em 2015, o PIB brasileiro caiu 3,8 por cento — o pior resultado em 25 anos — e no ano passado, com a queda registada na produção e riquezas, ficou em 3,6 por cento.
Para este ano, o mercado financeiro espera que o Brasil comece a sair da crise e que o respetivo PIB cresca 0,49 por cento.