Coreia do Norte enfrenta novas sanções das Nações Unidas

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Pelo menos 15 cidadãos norte-coreanos serão adicionados a uma lista negra por envolvimento no programa nuclear.

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Com Lusa

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, por unanimidade, a junção a uma lista negra de 15 pessoas e quatro entidades ligadas ao programa de mísseis norte coreanos.

Contúdo, a China opôs-se a novas sanções propostas pelos Estados Unidos.

Os EUA e seus aliados estão em desacordo com a China e a Rússia sobre como controlar o programa de mísseis balísticos da Coreia do Norte, que Pyongyang diz visar desenvolver um míssil de longo alcance capaz de chegar aos Estados Unidos com uma ogiva nuclear.

.UN</a> Security Council adds individuals and groups to <a href="https://twitter.com/hashtag/DPRKorea?src=hash">#DPRKorea</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/sanctions?src=hash">#sanctions</a> list <a href="https://t.co/EhL35Jo0rB">https://t.co/EhL35Jo0rB</a> <a href="https://t.co/mcxkdtK5Fg">pic.twitter.com/mcxkdtK5Fg</a></p>— UN News Centre (UN_News_Centre) 2 juin 2017

Num discurso após a votação, a embaixadora dos EUA, Nikki Haley, disse que “o Conselho de Segurança está a enviar uma mensagem clara à Coreia do Norte: ‘Parem de disparar mísseis balísticos ou enfrentarão as consequências’”. A embaixadora dos EUA junto das Nações Unidas exortou todos os países a romperem os laços diplomáticos com a Coreia do Norte, parar o comércio ilegal e cortar o financiamento para os programas nucleares e de mísseis do país.

Em contraste, o embaixador da China, Liu Jieyi, sublinhou que a resolução reiterou a importância de manter a paz e a segurança na península coreana e e expressou o compromisso do Conselho para com uma solução diplomática e política pacífica.

Liu referiu ainda que a China convidava todas as partes a implementar a resolução e “esforçar-se por uma solução pacífica da questão nuclear”.

Antes do voto de sexta-feira, a lista negra de sanções da Coreia do Norte nomeava 39 indivíduos e 42 entidades e grupos sujeitos a sanções.

Pyongyang anunciou recentemente o lançamento o disparo de um míssil sobre o mar do Japão o que provocou a condenação de vários países.

Foi o terceiro ensaio da Coreia do Norte em três semanas e o décimo segundo desde o princípio do ano, apesar das resoluções das Nações Unidas que proibem Pyongyang a manter o programa balístico e nuclear.

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