Sauditas e aliados acusam o emirado de "apoio ao terrorismo".
A decisão de vários países vizinhos do Qatar de isolar este emirado está a causar reações em todo o mundo. A Arábia Saudita e outros cinco países árabes anunciaram o corte de relações com o Qatar e tomaram medidas para isolar o país, sob a acusação de apoio ao terrorismo, através de ligações à Irmandade Muçulmana e ao Irão.
As medidas incluem o fim de várias ligações aéreas para o Qatar e a interdição do espaço aéreo de vários países aos voos da Qatar Airways. É a mais grave crise regional desde a guerra do Golfo de 1991. O governo do Qatar defende-se e diz que as medidas foram tomadas com base em acusações sem fundamento.
#Qatar regrets the decision by #Saudi Arabia, the United Arab #Emirates and #Bahrain to sever relations:https://t.co/6HfiE4JwrE#Mofapic.twitter.com/uwfUwqC8ot
— MOFA – Qatar (@MofaQatar_EN) June 5, 2017
A Rússia foi uma das primeiras potências internacionais a reagir, através do ministro dos Negócios Estranfeiros, Serguei Lavrov: “Estamos interessados em manter relações especiais com todos, sobretudo numa região onde a concentração de esforços para lutar contra uma ameaça real, a ameaça do terrorismo internacional, é uma prioridade”, disse o chefe da diplomacia russa. O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, limitou-se a dizer que todas as parcerias americanas no Golfo Pérsico são extremamente importantes, sem comentar as alegações feitas plos sauditas e países aliados.
Estas sanções podem colocar em risco a organização do mundial de futebol de 2022. A FIFA diz que está a seguir a situação.
Com LUSA