EUA ponderam participação no Conselho de Direitos Humanos da ONU

EUA ponderam participação no Conselho de Direitos Humanos da ONU
De  Miguel Roque Dias com REUTERS; LUSA
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A embaixadora norte-americana na ONU exortou o Conselho a rever a sua posição sobre Israel.

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A administração de Donald Trump informou, formalmente, que está a avaliar a participação dos Estados Unidos da América no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.

A embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley, pediu a saída voluntária da Venezuela daquele órgão e exortou o Conselho a rever a sua posição sobre Israel.

We addressed the UN</a> Human Rights Council in Geneva this morning. Watch here: <a href="https://t.co/HD5Y1bwFgG">https://t.co/HD5Y1bwFgG</a></p>— Nikki Haley (nikkihaley) June 6, 2017

“Ser membro deste conselho é um privilégio e nenhum país que viole os Direitos Humanos deve ter assento nesta mesa. É difícil aceitar que este conselho nunca tenha considerado uma resolução relativa à Venezuela e, no entanto, adotou cinco resoluções tendenciosas, em março, contra um único país – Israel. É essencial que este conselho aborde a sua tendência crónica contra Israel, se quer ter alguma credibilidade”, avisa Haley. Os Estados Unidos são o principal aliado de Israel. O Conselho de Direitos Humanos da ONU tem tomado posições fortes contra a persistência de Telavive em continuar com a construção de colonatos em território palestiniano.

A embaixadora apelou ainda ao Conselho para adotar “resoluções, as mais fortes possíveis, sobre as situações críticas de Direitos Humanos na Síria, na República Democrática do Congo, na Eritreia, na Bielorrússia e na Ucrânia”, bem como para acompanhar e prevenir “novas violações e abusos dos direitos humanos” nesses países.

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