Gravações polémicas no Convento de Cristo

Gravações polémicas no Convento de Cristo
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De  Ricardo Figueira
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Os claustros estão despidos de vegetação e com paredes negras. A culpa será da equipa de rodagens do filme de Terry Gilliam.

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O novo filme de Terry Gilliam está envolvido numa polémica literalmente incendiária.

O Convento de Cristo, em Tomar, é um dos tesouros arquitetónicos mais preciosos de Portugal, parte do património mundial da UNESCO. Os claustros parecem agora mais despidos, com paredes negras, comparando com as fotografias no site oficial e, alegadamente, a culpa é da equipa de filmagens, que acendeu fogueiras. Para o efeito, foram usadas bilhas de gás.

Estas imagens mostram bem o estado de destruição do Convento de Tomar.

Consequências!?#ConventodeTomar#Tomar#Portugal#Conventopic.twitter.com/7RNvVOyGL8

— Rogério Santos (@rpsantos1970) June 5, 2017

As instalações foram cedidas à produtora Ukbar para o filme “O homem que matou Dom Quixote”, de Terry Gilliam. A direção-geral do Património Cultural confirmou à RTP que os atos da equipa de filmagens são ilegais e que a produtora vai pagar todos os danos causados. O comunicado fala de fragmentos de pedra e telhas partidas, mas não de árvores arrancadas ou queimadas.

Terry Gilliam, o ex-Monty Python, realizador de “Brazil” e “12 macacos” reagiu através do Facebook. Nos comentários a um post onde se felicita pelo fim das filmagens, diz que as fogueiras foram acesas para encenar as “Fallas” de Valência e que em momento algum o património do convento foi degradado. Nega ainda que tenha cortado árvores para a realização desta cena.

A euronews contactou o gabinete do Ministro da Cultura, que refere que foi aberto um inquérito para apurar tudo o que se passou e que não faz comentários até à conclusão do mesmo.

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