De vilão a herói. Jeremy Corbyn é o grande vencedor das eleições britânicas. Considerado um caso perdido, com os 20 % de desvantagem que em abril as sondagens lhe davam, o trabalhista ficou a apenas 9% dos conservadores e deu mais 31 assentos parlamentares ao “Labour”. Corbyn poderia tornar-se primeiro-ministro, com o apoio da restante oposição.
Corbyn pediu a cabeça de Theresa May. “Todos no Partido Trabalhista e todos os que apoiaram o Partido Trabalhista, ontem – Jovens, idosos, todos – penso que devem estar orgulhosos pelo que fizeram. Foi uma decisão dela, a de ir a eleições. Era o nome dela que saltava à vista, ela dizia que era para criar um governo forte e estável. Não me parece que seja um governo estável, não me parece que seja um governo que tenha qualquer tipo de programa”, declarou Corbyn.
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Theresa_May</a> thought that with the backing of the billionaires and the corporate elite, she could take your vote for granted. <a href="https://t.co/JpazODKMEA">pic.twitter.com/JpazODKMEA</a></p>— Jeremy Corbyn (
jeremycorbyn) June 9, 2017
Um cartão vermelho para Nicolas Sturgeon. A líder do Partido Nacionalista Escocês perdeu 19 assentos parlamentares. Sturgeon que defendia a saída da Escócia da Reino Unido, por causa do Brexit, considerou que a ideia de um segundo referendo sobre a independência pesou no resultado considerado “catastrófico”. O seu partido é ainda o maior da Escócia.
3/5 We will now reflect carefully on the results and move forward in the best interests of all of Scotland.
— Nicola Sturgeon (@NicolaSturgeon) June 9, 2017
Um grande derrotado, foi o outrora vice-primeiro-ministro, Nick Cleg, dos liberais democratas, que não conseguiu ser eleito pela sua circunscrição, apesar do sua formação ter ganho três assentos no parlamento.