Corbyn quer chumbar May no parlamento

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Os trabalhistas britânicos aumentam a pressão sobre Theresa May após as legislativas de quinta-feira terem posto fim à maioria absoluta dos conservadores no parlamento.

Vários deputados da oposição voltaram a exigir a demissão da primeira-ministra, acusada de ser uma “ocupa” em Downing Street, defendendo a formação de um governo de minoria trabalhista, com Jeremy Corbyn à cabeça.

O líder trabalhista voltou hoje a criticar o possível acordo entre May e a formação anti-aborto e anti-casamento gay do partido unionista da Irlanda do Norte DUP (sigla em inglês).

“É incrível que com todos os desafios que enfrenta o nosso país, em termos de desigualdade, injustiça e as discussões do ‘Brexit’, que nos deparemos com um governo que não consegue obter uma maioria sem um acordo com um partido muito conservador em termos sociais. Nós precisamos de algo mais responsável”, afirmou Corbyn.

O responsável político evocou também a possibilidade de novas eleições quando espera que o parlamento chumbe o programa do próximo governo no dia 19.

O possível acordo com a formação protestante levou o presidente da Irlanda, Enda Kenny, a exprimir a sua preocupação com o futuro do acordo de paz com os nacionalistas da irlanda do Norte.

Para a líder dos Unionistas , Arlene Foster: “eu não vou negociar nos ecrãs de televisão, mas claro que vamos agir no interesse nacional e fazer o que está correto para o Reino Unido como um todo e claro, para a Irlanda do Norte em particular”.

Theresa May prosseguia este domingo as negociações, quando poderia anunciar uma remodelação governamental ainda durante o dia.

A primeira-ministra participou esta manhã numa cerimónia religiosa em Berkshire, um ato sem redenção para o antigo ministro conservador das Finanças, George Osborne, que classificou a responsável como, “uma política moribunda no corredor da morte”.

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