Christina, a menina cristã, volta a casa depois de raptada pelo Daesh

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A criança foi arrancada dos braços dos pais pelos extremistas quando a família fugia do norte do Iraque, tomado pelo Daesh.

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Com AFP e Reuters

Christina Obada, uma menina iraquiana de seis anos, pertencente à minoria cristã, raptada pelos jiadistas do autoproclamado Estado Islâmico ou Daesh, voltou para junto dos pais, depois de três anos desaparecida.

A criança tenta agora habituar-se a chamar pai e mãe ao casal Obad, que não via desde os três anos de idade, quando fugiam da localidade de Qaraqosh, 15 quilómetros a sudeste de Mossul.

Em agosto de 2014 os extremistas do Daesh intercetaram o autocarro em que viajavam vários membros da comunidade cristã do norte do Iraque e arrancaram Christina dos braços da mãe.

A menina terá sido posteriormente encontrada por uma família em Mossul. Abandonada e em lágrimas, foi recolhida pela família.

Aida Nuh Obada, a mãe de Christina, ficou meses sem saber nada da filha. No entanto, as incursões por parte do exército iraquiano no norte do país, com o objetivo de recuperar Mossul ao Daesh fizeram renascer a esperança dos pais da menina.

Em janeiro deste ano, o exército iraquiano recuperou o controlo de parte da cidade de Mossul. A família que recolhera Christina conseguiu deixar a cidade e, dias depois, o irmão de Aida recebeu um telefonema.

Pediam-lhe que viesse buscar a pequena Christina, agora com seis anos. Tinha sido encontrada numa zona pobre de Mossul.

“O melhor dia da minha vida foi o dia em que Christina voltou para casa”, disse a mãe da menina à agência Reuters.

“Ela ficou três anos com os terroristas. Claro que já se esqueceu de quem é a mãe dela e o pai dela. Mas vai aprender”, continou.

Islamistas do Daesh raptaram milhares de cristãos iraquianos

Os jiadistas do autoproclamado Estado Islâmico já raptou milhares de homens, mulheres e crianças pertencentes às minorias que vivem no iraque.

Os cristãos que não quiseram ou que não conseguiram escapar a tempo receberam um ultimato: ou pagariam um imposto considerado como “de proteção” pelos islamistas, ou aceitariam uma conversão ao Islão ou seriam mortos. Mas alguns, como Christina, foram raptados.

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