França acorda para uma nova realidade

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De  Nara Madeira
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Inédita mas não, propriamente, inesperada a vitória do movimento “República em marcha” de Emmanuel Macron na primeira volta das Legislativas francesas, as sondagens prenunciavam já uma supremacia arrasadora.

No dia a seguir ao escrutínio o Presidente francês retoma os seus afazeres. Esta segunda-feira, recebeu Macky Sall, o antigo primeiro-ministro do Senegal e já falou aos jornalistas sobre o encontro.

No próximo domingo, no segundo turno das eleições, espera-se que Macron consolide a vitória mas há já quem se questione sobre o significado desta votação:

“É irritante porque não haverá um contrapoder, Macron tem carta-branca, o que é uma pena”, desabafa um francês.

“Coloca-se aqui um problema de legitimidade. Há, talvez, mais de 50 por cento de eleitores que não foram às urnas, sem contar com os que votaram em branco ou nulo”, diz outro.

É, de facto, a abstenção, que deverá situar-se acima dos 50%, a verdadeira vencedora do escrutínio. Ainda assim, no final das Legislativas, será Emmanuel Macron o último a rir porque deverá ter maioria absoluta no parlamento.

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