Congresso espanhol rejeita moção de censura de Podemos ao Executivo

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De  Antonio Oliveira E Silva
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Depois de um debate de dois dias, a moção recebeu 82 votos a favor, 170 contra e a abstenção dos socialistas.

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Com EFE e Lusa

O Congresso espanhol (câmara baixa) rejeitou a moção de censura contra o Governo do presidente Mariano Rajoy (Partido Popular, centro-direita), levada a cabo pela coligação de esquerda Unidos Podemos. Os autores da moção propunham como candidato o próprio líder, Pablo Iglésias.

Foi depois de um debate de dois dias que o parlamento rejeitou a proposta da coligação, por 170 votos contra – das várias forças da direita, como o Partido Popular, Ciudadanos (liberais) e outros pequenos grupos na câmara, 82 a favor e várias abstenções – do grupo socialista, a principal força de oposição.

A proposta do Unidos Podemos precisava de 176 votos para ser aprovada.

A formação liderada pelo Politólogo Pablo Iglésias argumentou que os diferentes casos de corrupção com os quais a formação política do presidente do Governo (primeiro-ministro) Mariano Rajoy, o Partido Popular, se encontra envolvida, constituiam motivo para que este deixasse o cargo que ocupa.

Pablo Iglésias relacionou, durante as suas intervenções, o presidente Rajoy com o que definiu como “ambiente de corrupção geral” que se vivia em Espanha. Foi, por outro lado, criticado por não oferecer, segundo vários membros do Congresso, uma verdadeira alternativa.

Esta foi a terceira moção de censura da História da democracia espanhola, depois de consolidada a transição de 1976. A primeira teve lugar em 1980 e a segunda sete anos depois, em 1987. Ambas as moções foram rejeitadas pelo Congresso.

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