Reino Unido: População em fúria

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De  Nara Madeira
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A polícia britânica foi obrigada a intervir na Câmara Municipal de Kensington e Chelsea, depois de um grupo grande de manifestantes ter invadido o átrio do edifício pedindo justiça em relação ao incêndio de quarta-feira num prédio da cidade. As pessoas queixam-se da resposta lenta das autoridades, da falta de informação sobre as vítimas mortais e feridos. A polícia diz que o número de mortos deverá ficar nos 30, mas há meios de comunicação britânicos que adiantam pode chegar aos 70. Queixam-se ainda pelo facto das suas preocupações, no que diz respeito à segurança, terem sido ignoradas.

Já Theresa May, que esteve reunida com moradores do prédio, esta sexta-feira, prometeu abrir um inquérito público e ajuda monetária às vítimas:

“É horrível e eu ouvi as histórias das pessoas, as suas experiências. Também ouvi a comunidade local sobre as questões e preocupações que têm. O governo disponibilizou cinco milhões de libras, como fundo de emergência, para as pessoas que precisam de dinheiro para comprar as coisas normais da vida quotidiana”, afirmou a chefe do executivo britânico.

Na quarta-feira, um devastador incêndio engoliu, grande parte de um arranha-céus de 24 andares, a Grenfell Tower, no norte de Kensington. Edifício que pertence à Câmara Municipal de Kensington e Chelsea.

O bloco abrigava cerca de 600 pessoas, em 120 apartamentos, moradores com baixo poder de compra.

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