Guterres em Kampala para Cimeira de Solidariedade com os Refugiados

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O secretário-geral das Nações Unidas pediu ajuda da parte da Comunidade Internacional ao Ruanda, que acolhe mais de um milhão de refugiados.

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Com Lusa

As Nações Unidas alertam para o facto de que o continente africano vive o maior êxodo desde o genocídio no Ruanda, há 23 anos, e pedem à Comunidade Internacional que reúna esforços para acabar com o conflito no Sudão do Sul.

António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, lamentou a situação na região, durante a abertura da Cimeira de Solidariedade com os Refugiados, que se reraliza em Kampala, capital do Uganda, depois de ter visitado alguns campos de refugiados que acolhem milhares de sul-sudaneses.

Guterres recordou que visitou a mesma zona após a independência do Sudão do Sul em 2011, quando os refugiados se mostravam esperançados com o futuro do seu “novo país”.

No entanto, o secretário-geral da ONU lamentou que a situação tenha piorado desde que estalou a violência em dezembro de 2013, já que desde então mais 1,8 milhões de pessoas fugiram para os países vizinhos.

While others put up barriers to keep refugees out, Uganda is welcoming record numbers with compassion and empathy. #UGSolidaritypic.twitter.com/MXXPWBGROP

— António Guterres (@antonioguterres) 23 juin 2017

“Temos de juntar esforços para acabar com a guerra no Sudão do Sul e criar as condições necessárias para que o país esteja unido, estável e em paz”, salientou, Guterres, que elogiou as políticas realizadas no Uganda, cuja população de refugiados passou no último ano de 500.000 para mais de 1,25 milhões de pessoas. Segundo o secretário-geral da ONU, no Uganda os refugiados vivem com dignidade porque têm acesso a educação e saúde, como o resto dos cidadãos.

A ONU espera que este encontro ao mais alto nível permita mobilizar 2.000 milhões de dólares para atender às necessidades humanitárias dos refugiados e apoiar as comunidades locais.

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