Índia vive revolução fiscal

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De  Ricardo Figueira
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A introdução do novo imposto único deve acrescentar 0,4 pontos percentuais à taxa de crescimento do PIB.

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Com Reuters

A Índia está a viver a maior revolução fiscal desde a independência, com a criação de um imposto único sobre transações, que vem substituir uma série de impostos federais e estaduais. O primeiro-ministro Narendra Modi lançou, numa cerimónia no parlamento, o GST – Goods and Services Tax (Imposto sobre bens e serviços), que deve simplificar esta que é uma das maiores economias emergentes do mundo: “O GST é um catalisador que vai acabar com o desequilíbrio na balança comercial e dar um impulso à promoção das exportações”, disse o chefe do governo.

Segundo o banco HSBC, a introdução deste imposto único deve acrescentar 0,4 pontos percentuais à taxa de crescimento do PIB, mas nem todos estão contentes. Alguns produtos vão ficar mais caros, além de que o novo sistema obriga a uma informatização. A maior parte dos comerciantes indianos trabalha ainda com faturas escritas à mão e muitos não sabem usar um computador. Se tudo funcionar como planeado pelo governo de Modi, o imposto deve fazer as empresas indianas poupar cerca de 12 mil milhões de euros em logística.

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