Sigmar Gabriel defende proibição de manifestações do PKK na Alemanha

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De  Ricardo Figueira
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Com estas declarações, o MNE alemão tentou suavizar as relações com a Turquia, depois da proibição de um comício do presidente Erdoğan.

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A Alemanha deitou alguma água na fervura quanto às relações com a Turquia, depois das críticas do governo turco causadas pela proibição ao presidente turco Recep Tayyip Erdoğan de fazer um comício em território alemão.

Sigmar Gabriel, ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, respondeu às acusações de que a Alemanha tem dois pesos e duas medidas e deixa os curdos do PKK fazer propaganda, enquanto se mostra implacável com Erdogan: “Penso que a Turquia tem razão quando diz que não devemos deixar o PKK fazer atividades de propaganda em público. O PKK foi banido deste país ainda nos anos 90, e bem, não só pelo que faz na Turquia, como pelas atividades de extorsão, narcotráfico e tráfico de armas que tem aqui na Alemanha”, disse Gabriel.

Erdoğan vai participar na cimeira do G20 em Hamburgo e queria aproveitar a ocasião para fazer comícios para a comunidade turca na Alemanha. As autoridades alemãs não deixaram, devido a questões de segurança, embora os diferendos políticos entre Ancara e Berlim tenham também influência na decisão. Uma das principais razões da animosidade do governo alemão para com Erdoğan tem a ver com a prisão de um jornalista turco-alemão.

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