Coreia do Norte: "Resposta severa" de Trump não convence China e Rússia

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Pyongyang afirma que "seria fácil" aniquilar o vizinho sul-coreano depois de primeiro teste com míssil intercontinental

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Donald Trump promete uma “resposta severa” a Pyongyang após o lançamento de um míssil norte-coreano no dia da festa nacional dos Estados Unidos. Em Varsóvia, o presidente norte-americano apelou a uma resposta conjunta ao primeiro teste com um míssil intercontinental capaz de atingir o Alaska. Washington anunciou que vai submeter uma nova resolução ao Conselho de Segurança da ONU, “proporcional à escalada militar da Coreia do Norte”, segundo a embaixadora dos EUA na ONU, Nikky Haley.

‘Temos não só que proteger os nossos países da ameaça do terrorismo, mas temos também fazer face à ameaça da Coreia do Norte, pois é disso que se trata, de uma ameaça. E vamos confrontá-los com muita força. O presidente Duda e eu apelamos a todas as nações para que respondam a esta ameaça global e que demonstrem de forma pública à Coreia do Norte as consequências do seu mau, muito ma u comportamento”, declarou Trump.

Seul afirmou, por seu lado, que Pyongyang tem uma última oportunidade de diálogo, depois de ter levado a cabo uma simulação de um ataque ao regime comunista, com vários mísseis de curto alcance, em conjunto com as forças norte-americanas.

Um apelo ao diálogo renovado também pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg:

Segundo o Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg:

‘A Coreia do Norte tem que respeitar as obrigações internacionais, parar todas as atividades relacionadas com os seus mísseis balísticos e programa nuclear, abandonar todas as armas de destruição maciça que ainda possui e de uma vez por todas”.

Mas a posição da comunidade internacional está longe de ser unânime. A China rejeita a possibilidade de uma ação militar enquanto a Rússia descarta apoiar novas sanções contra Pyongyang no Conselho de Segurança da ONU.

O regime comunista emitiu um comunicado em que afirma que, “seria fácil aniquilar o vizinho sul-coreano”, num momento em que, segundo o documento, “somos capazes de destruír o solo continental americano”.

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